segunda-feira, setembro 24, 2007

Coincidência? Eu acho que não.

Essa é rápida:

Ontem Andréia (minha esposa) e eu estávamos falando das vezes que ela tentou fazer cooper. Andréia é uma atleta intermitente, e sempre que resolve correr acaba acontecendo alguma coisa.

Da última vez, no dia que ela ia começar, teve uma indisposição. Antes disso, nos primeiros dias estourou o joelho. Antes ainda, quando ela tinha acabado de sair, pisou num espeto de churrasco que entrou no seu dedão. Comentando sobre os fatos, ela percebeu que o universo conspirava contra seu exercício.

Pausa.

Pouco tempo depois ela me pergunta:
- Amor, quando foi que eu comecei com esse negócio de corrida?
- Em dois mil e quatro - respondi.
- Eu sabia. Derrubei o avião de Lost.

sexta-feira, setembro 21, 2007

"É meu vizinho, dotô. Ele tá reformando o quarto e a obra tá desteiorando toda minha casa, me prejodicano muito."

A nova coqueluche dos contribuintes natalenses é telefonar para a SEMURB (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo), onde eu trabalho. Antigamente só recebíamos denúncias de obras grandes, relevantes, ou de invasões em áreas de proteção ambiental, coisa fina mesmo. Atualmente recebemos denúncias desde jumento morando em praça pública até vizinho que não varre a calçada. Isso quando não ligam pra dizer que fulano tá batendo na mulher ou que cicrano da rua "tá vendeno tóchico".

O cúmulo da ociosidade são as pessoas que ligam denunciando obras ainda nem iniciadas. É a denúncia prévia. Ontem mesmo verifiquei duas dessas. Em uma, sei-lá-quem achou que iam iniciar uma obra porque apareceu um qualquer limpando um terreno baldio. Na outra, tinha uma placa anunciando "em breve neste local" e um lote completamente desocupado. Sabe aquele barulhinho de grilo?

A solução para este problema seria abrir um concurso para precog. Tem uma salinha lá pra gente botar o tanque dos videntes. O concurso podia ser assim: abertas as inscrições, marcava-se o dia da avaliação; os candidatos, então, entregavam os gabaritos uma semana antes da aplicação das provas, e quem acertasse mais questões estava dentro.

Pensando bem, não ia funcionar, porque os melhores iam adivinhar que não existe plano de carreira e desistiam antes da inscrição. Além do mais, que merda de vida essa: passar o dia dentro daquela gosma, dormindo, acordando e gritando o tempo inteiro. Aliás, eu nunca entendi qual é a do tanque; não dava pra comprar uma cama pra cada e deixar um caderninho do lado? E já imaginou uma happy-hour com esses sujeitos depois do expediente? Tipo, você conta a piada e ninguém ri porque todo mundo já sabe o final?

É, precog não rola. Melhor mesmo para resolver o problema das denúncias prévias é criar o Auto de Infração Pré-Datado. A gente entrega autos com a data em branco para toda a população, e avisa que quando forem começar uma obra irregular é só assinar e comparecer à Secretaria. Ou então, quem sabe, é um sonho que eu tenho: e se as pessoas só denunciassem o que prejudica a cidade, ou fere a lei, e as outras legalizassem suas construções?

Outro paliativo que me veio agora à cabeça seria distribuir baralhos e dominós para os idosos da cidade, porque pelo menos metade das denúncias furadas vêm desta faixa etária. Os outros cinqüenta por cento se dividem em vizinhos ranzinzas, transeuntes que tropeçam na calçada e donas-de-casa desesperadas. Ou, pior, as três coisas juntas.

Exposto o problema, estou aberto a sugestões. As melhores concorrem a um Auto de Infração no valor de três mil reais.

E você? Já foi denunciado hoje?

quinta-feira, setembro 20, 2007

O tamanho do bolso do brasileiro.

Você acha que este bost só pode ser sobre os problemas econômicos nacionais? Não me subestime e observe.

É impressionante como a gente vê coisas estúpidas todos os dias e nem se dá conta. Para terem uma idéia, comecei esta semana a ler "Os Irmãos Karamazovi", de Dostoiévski. Pouco importa a história em si, quero falar sobre o livro, o objeto. Para quem não conhece, "Os Irmãos Karamazovi" é um romance gigante, que conta uma longa história, quase uma saga familiar. O que se sucede é que só no Brasil se consegue comprar uma versão da "coleção livros de bolso"...

Livro de bolso? Não tenho como colocar uma foto para vocês verem a proporção, mas imaginem um tijolo. Daqueles maciços. Coloque mais dois quilos e você terá uma idéia do exemplar. Que bolso comporta tal peça de design? Um bolso de macacão, talvez? Seria este livro destinado aos operários da industria? E para que fazer uma versão de bolso d'Os Irmãos Karamazovi? Para ler rapidinho no ônibus? E eu, vou parar de fazer perguntas retóricas?

O que mais chama a atenção foram as soluções encontradas para reduzi-lo. Primeiro, as letras. Ah, são sempre as letras, coitadas.

Esse é mais ou menos o mesmo tamanho de fonte usado por eles. Está difícil acompanhar? Então imagine isso em setecentas páginas. O livro devia vir com uma bengala e um cão-guia, porque eu estou ficando cego. Quando leio uma linha e vou passar à outra, levo meia hora tentando encontrá-la no meio daquele monte de pontinhos pretos.

De olho na sua saúde, não vou continuar (campanha Perdigotos de respeito ao leitor).

Outra solução genial é o papel utilizado. Se eu ficar sem papel higiênico em casa pode ter certeza que os irmãos Karamazovi vão vivenciar mais uma tragédia. Talvez só não tenha coragem de cometer essa barbaridade porque a tinta é muito ordinária - eu ia acabar ficando uma semana com a descrição do mestre Zósima tatuada nas nádegas. Acho até que para esse fim uma página sobre Smerdiakóv seria mais apropriada. A propósito da qualidade de impressão, o que posso dizer é que no final do livro tem escrito: "Impresso em Mogúncia". Depois vou procurar uma edição melhor em sebos, porque de repente até andaram cortando algum parágrafo "desnecessário".

Não posso negar que existe uma boa intenção por parte disso tudo. Realmente o preço do livro é baixo (para os padrões nacionais), mas não chega a ser barato. Há poucos anos atrás eu comprei vários obras da literatura mundial por dez pilas cada, algumas tão extensas quanto essa, mas que tinham letras e folhas maiores (e mais páginas). Esse meu exemplar, a quem interessar possa, custou vinte e nove reais. Dava pra fazer por menos. Podem me falar do papel que ficou mais caro; podem me falar da dificuldade das distribuidoras; podem me falar que as editoras estão em crise; se podem me falar tanta coisa, eu também não vou ficar calado.

Agora vou terminar de ler o livro, senão vou ficar de bom humor e esse blog vai virar uma merda.

Como prometido anteriormente, a título de experiência vou encerrar o bost com um chavão. Lá vai:
"No mais, galera, é isso aí."

P.S.: Alguém mais observador deve ter notado que eu acho normal desconhecer "Os Irmãos Karamazovi", um clássico da literatura, mas sou intolerante com quem não sabe o que é "Lost". Então alguém mais observador podia se meter com sua própria vida.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Assim como são as coisas são as arquiteturas.

As pessoas que me conhecem há bastante tempo nunca imaginariam (acho) que eu me tornaria um funcionário público. Sempre detestei trabalhos rotineiros, sempre gostei de desafios, inventar coisas e observar como o mundo funciona. Por isso fiz arquitetura. Na verdade, na verdade mesmo, fiz arquitetura porque era o primeiro na ordem alfabética da ficha de inscrição do vestibular. Mas dizer que foi por vocação sempre desperta uma estranha emoção na escumália. Interessante isso.

Uma grande verdade é que a arquitetura caiu de pára-quedas na minha vida, e até o terceiro ano de faculdade tinha pouco ou nenhum interesse pela coisa. Mas uma professora - sempre tem um(a) - me fez despertar para o arquiteto que estava dentro de mim (não se atreva a fazer esta piada ridícula). E isso porque quando eu entrei na faculdade nem sabia o que um arquiteto fazia! Ouvi durante todo o curso meus colegas falando que desde crianças gostavam de desenhar plantas de casas, olhar projetos em revistas e jornais. Não sei necessariamente se isso significa alguma vocação, porque desde pequeno sempre gostei dos Transformers e nem por isso queria ser um robô gigante. Ah, quem eu estou tentando enganar? Claro que eu queria ser um robô gigante!

O fato é que aquilo me causava um mal-estar. Metade da minha turma de faculdade vinha da Escola Técnica Federal (atual CEFET), e a outra metade (menos um) já havia contemplado de alguma forma essa opção profissional; eu (o "menos um"), por outro lado, gostava de ler, de desenhar. Queria mesmo era ser escritor ou cartunista e glamurosamente viver sem um tostão. Enquanto todos exibiam suas vocações prematuras para o ramo, eu ficava disfarçando o desconforto com minhas famosas (nem sempre apreciadas) tiradas.

E é impressionante a idéia que se esconde atrás das "vocações", tão buscadas atualmente (principalmente pelos jovens em idade pré-vestibular). Implica em um tipo de predestinação divina, segundo a qual todos nascem com um destino "sugerido" por Deus. Eu acredito que todos têm facilidade para algumas coisas e outras não, isso é óbvio, mas será que nascemos com isso ou aprendemos na infância? Voto na segunda hipótese, mas infelizmente vou deixar a argumentação para outra ocasião.

Minha lição para você, vestibulando, é não se estressar com esse papo de vocação. Hoje sou um arquiteto satisfeito com a carreira, e que sente falta de não dedicar mais tempo à ela devido ao meu emprego público de meio expediente. Nem por isso, porém, deixo de sentir falta também de desenhar, ler e escrever, razão pela qual vocês me encontram sempre, de vez em quando - ou nunca - por aqui.

terça-feira, setembro 18, 2007

Blog together, die alone!

Como disse anteriormente, acabo de voltar de viagem. Fui para o Rio Grande do Sul e depois para Buenos Aires. Bom, e daí? Daí que este bost que vos apresento é para falar da minha paranóia causada por "Lost". Não entendeu? Lost? Viagem? Onde isso vai parar? Calma, acompanhem os acontecimentos.

Aviso: se você não sabe o que é "Lost", muito me espanta você saber ler.

Primeiramente, comprei minhas passagens pela BRA, totalmente desinformado sobre as recentes mudanças comerciais da companhia. Entrei no avião, sentei naquele buraco que eles chamam de poltrona e subitamente dou de cara com o nome "OceanAir". Suor nas mãos. Para quem não sabe, o avião que caiu na ilha de Lost pertencia à Oceanic Airlines.

Tudo bem. Nem se parece tanto assim. Mais calmo, ouço o piloto e sua velha ladainha em um inglês que faria inveja ao Borat: "uélcome tudé fláite", "dom ismôuque on de pleine", etc. Geralmente imagino a professora do Charlie Brown falando e fica tudo bem, mas espere! Ele disse "namaste"? Depois de tudo, ele disse "thank you, and namaste". Eu ouvi, minha esposa ouviu também. Claro, não somos exemplos de lucidez, já que sempre ao final dos episódios ficamos correndo em círculos gritando e balançando os braços pra cima. Mas o que ele poderia ter dito? Good night? Have a nice trip? Nada parece bater com "namaste".

O translado correu sem mais excentricidades, até porque por estarmos na parte da frente do avião sobreviveríamos de qualquer forma. Mas aquilo ficou na minha cabeça.

De volta à Natal, em meu velho trabalho de fiscal de obras da prefeitura, me deparo com a seguinte situação: uma construção estranha, em uma rua pouco movimentada. Paramos o carro na margem oposta e quando estávamos atravessando a rua, o vigia da obra nos intercepta antes que cheguemos à entrada, perguntando do que se tratava. Explicamos, e obtivemos o endereço do escritório aonde devíamos nos dirigir. Antes de sair, discretamente batemos uma foto da placa da misteriosa obra. Veja com seus próprios olhos.



Aproveito agora para me despedir preventivamente de vocês, pois não sei se estarei vivo para continuar este blog.
Pela atenção, obrigado. E namaste.

O que o que é que com a idade vai ficando mole e uma hora pára de funcionar? Sim, é isso mesmo. O juízo.

Ás vezes eu tenho a impressão de que minha cabeça está enferrujando. Até uns três anos atrás era muito fácil começar um bost como esse e quando terminava me dava orgulho de lê-lo. Li e reli várias vezes os bosts antigos e sempre acho graça, nem parece que fui eu que fiz. Outras vezes vejo alguns desenhos meus, ou minhas velhas opiniões em tópicos antigos do orkut, e novamente imagino que não sou capaz de repetir o feito hoje. Eu pensava muito rápido, tinha resposta pronta para tudo, e de uma hora para outra isso acabou? Para onde foram meus neurônios? Quem mexeu no meu queijo?

Sim, meus amigos, a velhice chega e não são só seus dentes, seus filhos, sua libido e sua criatividade que vão embora. Antes que alguém se manifeste, sou novo ainda (27 anos) e por enquanto, dos itens citados, só minha criatividade está sendo afetada. Acontece que eu tenho me dedicado muito a trabalhos maçantes e repetitivos, fazendo relatórios, mergulhado em burocracia, e isso realmente pode afetar sua mente. Por isso voltei a escrever aqui. Preciso com urgência botar minha cabeça para funcionar, retomar minhas piadinhas infames (isso é que têm sido difícil).

Vou voltar a desenhar. Recentemente mandei uns quadrinhos meus para um site e o retorno foi bastante positivo, me deu ânimo de voltar à carga. Pena que depois dessa cargada inicial fiz uma viagem e voltei meio preguiçoso para trabalhar e criar. Mentira. Pra trabalhar eu sempre fui preguiçoso.

Como sempre, post terminando no nada. Estou pensando em usar aquelas frases feitas no final dos bosts, tipo "no mais, galera, é isso aí". O que vocês acham?

P.S.: não sei por que termino minhas incursões com uma pergunta. Ninguém lê isso mesmo. Ou lê?

sábado, setembro 15, 2007

O Pescador Parrudo e o pioneirismo nacional (ou: Save The Parrudo, Save The World)

Vocês já viram "Lost"? Já viram "Heroes"? E "Kubanacán", vocês viram? Se você não sabe nem do que eu estou falando, saia daqui agora. Do contrário, continue lendo.

Dia desses estava no trabalho conversando sobre "Heroes" quando de repente tive uma epifania: algum produtor americano andou assistindo "Kubanacán". Calma aí, vejam bem. Vou colocar entre colchetes as referências. Prestem atenção:

A novela das sete (Kubanacán) era centrada em um personagem de passado misterioso, Esteban Maroto, que cai do céu pelado e desmemoriado, mas que apresenta habilidades espantosas [Kyle XY]. Tentando se aclimatar à vida na ilha de Kubanacán, tem flashbacks esporádicos do passado [Lost], e revela uma espécie de dupla personalidade: às vezes um cara bonzinho e tranqüilo, às vezes confiante, cínico e perigoso [Nikki/Jessica - Heroes].

No decorrer da trama, Esteban tem visões de uma bomba explodindo no meio da capital [Isaac Mendez - Heroes] e resolve que deve impedir esse acontecimento, mas para isso precisa juntar pistas de quando exatamente ocorrerá [Heroes, 24 Horas].

Ao final, descobre-se que na verdade Esteban é um homem que foi enviado do futuro para impedir a tal explosão [Hiro do Futuro - Heroes] e que suas ações na verdade foram a causa da mesma. O dito alter-ego perigoso na verdade era seu pai (idêntico a ele), que acreditava-se estar morto mas observava tudo às escondidas.

Dentro deste contexto cabe ressaltar:
- a trama faz referências a outras mídias, como os quadrinhos [Heroes], e à cultura pop em geral com nomes e situações [Lost];
- a montagem das cenas de ação dividia a tela em três ou quatro quadros menores, mostrando diversos ângulos e personagens simultaneamente [24 Horas];
- muitos personagens enigmáticos aparecem e desaparecem no desenrolar dos capítulos revelando alguns mistérios e criando outros [Lost];
- o pai (na verdade avô) do protagonista é um picareta que eventualmente retorna à trama para obter favores de Esteban, através de chantagem emocional [Pai do Locke - Lost];
- em um dado momento, próximo ao fim da novela, uma das mulheres dá à luz gerando uma criança supostamente fora do comum [Claire - Lost] e que, como descoberto depois, era o próprio Esteban;
- a novela começou em 2003, quando "24 Horas" era o único dos seriados citados que já estava no ar.

Dito isso, acrescento: eu sempre soube que a semelhança do Mohinder com o Pescador Parrudo não era mera coincidência.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Regras da vida

Coisas que aprendi ou confirmei neste último ano:

- Se você escrever algum negócio bacana em comunidades do orkut, salve no computador. Porque um dia a merda da comunidade é apagada sem avisar ninguém, e você fica na mão;
- Ser nerd é uma coisa legal, porém bastante discriminada. Ouça um Nerdcast e descubra;
- Poucas pessoas sabem ouvir, e uma quantidade menor ainda sabe ler. Escrever, então, ninguém sabe;
- O casamento é ótimo. Quem fala mal é porque escolheu a pessoa errada. Ou é a pessoa errada;
- O melhor que um adulto pode fazer é deixar a casa dos pais assim que tiver condições. Ou antes;
- Se viajar de férias, nunca fique mais de uma semana em um mesmo lugar;
- Para terminar, um clichê: não perca seu tempo lendo este tipo de texto na internet.

Como você pode notar, nenhuma novidade. Terei que desistir da minha carreira no ramo da auto-ajuda?

Que farei agora entre os que dormem?

Muitos (mentira) querem saber o que se sucedeu comigo durante esta ausência de mais de dois anos. Para satisfazer a vossa vontade, vou inventar uma história bem bacana.

Agora? Agora não. Aguardem.

Gentalha, tremei! Literalmente!

Fiquei emocionado com a notícia de um tremor de terra ocorrido em Tabuleiro Grande, interior do estado (RN), que alcançou três pontos na escala Richter. O Jornal Nacional até divulgou a notícia lado a lado com os terremotos da Indonésia (na hora eu e minha esposa pulamos juntos gritando "urrú!").

Minha maior emoção foi ver o povão falando de um "pobrema" sem botar a culpa em ninguém. Isso porque a patuléia tem mania de procurar logo um culpado - geralmente o governo - para tirar a responsabilidade dos próprios ombros; com desastres desse tipo é outra coisa: ou se vira sozinho ou senta no canto e chora, malandro!

Opa, chegou uma notícia agora: testemunhas afirmam que o culpado pelo abalo sísmico é o Renan Calheiros. Eu sabia! Aquele patife!

quinta-feira, setembro 13, 2007

Amigos da escola

Essa semana, na repartição onde eu trabalho, resolveram oferecer um curso gratuito de português para os funcionários. Disfarçaram o dito cujo com o nome de "Redação Oficial", que deve ser algum novo termo técnico do MEC para designar o antigo Mobral. No momento em que eu abria a boca para criticar a simploriedade do conteúdo, me chega às mãos uma denúncia onde se lê: "próximo ao semitério".

Me inscrevi no curso.
Para aprender? Não, para confirmar com meus próprios olhos que o redator da referida denúncia não está participando.

Já começou mal

Relendo meu bost anterior percebi o uso excessivo da palavra "voltar" e suas variações, o que me leva a crer que alcancei um novo patamar deixando os sinônimos para trás. Ser moderno é isso: para que escrever quando se pode apenas teclar?

Gley versão 2.0 - sempre antenado com a juventude do século XXI.

Ele está voltando, e quem quiser que acredite!

Após uma longa temporada afastado buscando encontrar a mim mesmo, observei que era perda de tempo: eu jamais estaria no tipo de lugar que eu freqüento! Então, agora que ter blog não está mais na moda percebi que é chegada a hora de voltar! Prendam as crianças, tranquem as esposas nos quartos e escondam seus cachorros, porque eu voltei!