sábado, janeiro 17, 2004

Gordo, não! Estou é expandindo para melhor servir!

Estou de volta. Após um longo período sem me comunicar com vocês, aqui estou eu, pronto para tudo. Quer dizer, tudo, menos beijo na boca.

Alguns devem ter pensado que tanto tempo sem escrever podia significar que eu não tinha nada de interessante para contar não é? Pois é, é isso mesmo. Essa semana passei um tempão aqui em casa mexendo no computador, desenhando uns projetinhos sem dono, só para mim mesmo. O problema é que eu sou um péssimo cliente de mim mesmo, porque nunca pago um centavo. E sempre acho tudo uma bosta.

Agora estou lendo um livro, chamado "1984". Esse livro foi de onde o pessoal da TV tirou o nome "Big Brother". De posse dessa informação, comecei a ler, mas até agora não rolou nem edredom nem mulher de biquíni. E o pior é que o livro não tem figura! Mesmo assim já estou na metade. Vocês deviam ler, é ótimo para passar o tempo quando você está na academia, fazendo algum exercício tipo bicicleta ergométrica. É, reconheço, eu faço bicicleta na academia, porque tenho uma barriga para perder. Aposto que vocês nunca notaram, mas eu sou meio gordinho! Sério!

Já sou gordo faz alguns anos, mas só há pouco tempo comecei a me incomodar com isso, por causa do espelho. O chato não é o que eu via no espelho. É o que eu não via! Eu tinha que ficar andando de lado na frente do dito cujo para me ver por completo, e depois juntar mentalmente as imagens. Tipo foto panorâmica, sabe? Mas aí entra o conselho de um velho amigo meu, recém-falecido de ataque cardíaco: não é você que é gordo, o mundo é que é estreito demais.

Mesmo assim tomei como resolução de ano-novo emagrecer. Esta resolução eu tomei de 2002 para 2003, mas sabe como é a inércia. E além do mais, as resoluções de ano-novo vem com garantia de um ano, de modo que como eu entrei na musculação em novembro de 2003, ainda tava valendo.

Nesse vai-e-vem da academia, acabei perdendo seis quilos até dezembro, sendo que dois deles eu reencontrei em João Pessoa, pois eles também passaram o reveillón por lá. Como esses quilos me eram muito ligados, acabaram voltando de carona comigo. A propósito, o grande problema de emagrecer é esse: se desfazer dos velhos amigos. Minha barriga me acompanha há anos, sempre presente nos melhores e piores momentos. E os pneuzinhos, que estão sempre do meu lado, o que quer que eu faça?

Mas emagrecer também traz de volta velhas amizades, há tempos esquecidas. Meus pés, por exemplo. Fazia um tempão que eles tavam lá, mas eu nunca mais os havia visto visto. Minha barriga, muito ciumenta, obstruía minha visão. Ao contrário do que alguém possa estar pensando, nunca deixei de ver meu bigolim, porque apesar de careca e caolho, ele nunca teve vergonha de se comunicar comigo. Se continuarem chovendo pedidos no meu e-mail, eu prometo colocar uma foto dele. Calma, mulheres, tem pra todo mundo! Tragam a vasilha!

Bem, já enchi muitas linhas de besteirol por enquanto, e logo que tiver novas histórias para contar, voltarei. Se eu demorar, é porque estou no banheiro.

Tchau!

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