Vocês já assistiram "Onde Os Fracos Não Têm Vez", filme ganhador do Oscar deste ano?
Há um mês atrás eu resolvi baixá-lo, e quando estava na metade do download comecei a assisti-lo até onde pude (uns 50 minutos de filme). Achei sensacional. Um espécie de faroeste, com todos os elementos que me interessam no gênero (anti-herói, vilão assassino, perseguição e chacina).
Por motivos diversos, o download terminou mas eu não tive tempo de terminar de ver, deixando para depois. Neste meio tempo fiz uma propaganda imensa do filme, falando da tensão e do suspense, do carisma do vilão, distribuí o arquivo para amigos e o caramba. Quando soube no dia seguinte (não consigo acompanhar acordado aquela cerimônia) que tinha ganho o Oscar, vibrei. "É isso aí, premiação merecida!", pensei.
Acontece que no sábado à tarde tive um tempinho e resolvi assistir a outra metade, e agora com legendas e tudo. DECEPÇÃO TOTAL. Descobri que o filme só é interessante até onde eu havia visto, e deste ponto em diante é um decrescente até o final "clichê-de-filme-que-não-quer-ser-clichê". Muito fraco. Hoje em dia só Tarantino faz esse tipo de coisa sem parecer pretensioso ou artificial (tudo bem, Scorcese também acertou em "Os Infiltrados"). De qualquer forma recomendo a todos que vejam (de repente eu não "peguei" alguma coisa, sabe-se lá). Assistir em duas etapas é sempre uma experiência que atrapalha o ritmo do filme. Como não tenho tempo para tentar novamente, de uma sentada só, como se diz, minha opinião vai permanecer a mesma por bastante tempo. Até porque tenho vários outros filmes na fila de espera, incluindo o icônico Rambo IV (esse sim um clássico instantâneo).
Mas a atração tem seus pontos positivos:
1) O vilão. Javier Bardem interpretou como ninguém o papel de assassino psicopata, principalmente se considerarmos aquele cabelinho emo;
2) O clima de faroeste;
3) Josh Brolin, meio canastrão, se encaixa bem no estereótipo do caipira perdido na vida;
4) As cenas dos motéis.
Vou encerrando por aqui esse bost-desabafo. E não posso nem reclamar porque assisti sem pagar nada.
P.S.1: A decepção com esse filme foi equivalente à que eu tive com "Little Miss Sunshine", também conhecido como "Sessão da Tarde";
P.S.2: Antes que eu me esqueça, o personagem do Woody Harrelson era realmente necessário?
Há um mês atrás eu resolvi baixá-lo, e quando estava na metade do download comecei a assisti-lo até onde pude (uns 50 minutos de filme). Achei sensacional. Um espécie de faroeste, com todos os elementos que me interessam no gênero (anti-herói, vilão assassino, perseguição e chacina).
Por motivos diversos, o download terminou mas eu não tive tempo de terminar de ver, deixando para depois. Neste meio tempo fiz uma propaganda imensa do filme, falando da tensão e do suspense, do carisma do vilão, distribuí o arquivo para amigos e o caramba. Quando soube no dia seguinte (não consigo acompanhar acordado aquela cerimônia) que tinha ganho o Oscar, vibrei. "É isso aí, premiação merecida!", pensei.
Acontece que no sábado à tarde tive um tempinho e resolvi assistir a outra metade, e agora com legendas e tudo. DECEPÇÃO TOTAL. Descobri que o filme só é interessante até onde eu havia visto, e deste ponto em diante é um decrescente até o final "clichê-de-filme-que-não-quer-ser-clichê". Muito fraco. Hoje em dia só Tarantino faz esse tipo de coisa sem parecer pretensioso ou artificial (tudo bem, Scorcese também acertou em "Os Infiltrados"). De qualquer forma recomendo a todos que vejam (de repente eu não "peguei" alguma coisa, sabe-se lá). Assistir em duas etapas é sempre uma experiência que atrapalha o ritmo do filme. Como não tenho tempo para tentar novamente, de uma sentada só, como se diz, minha opinião vai permanecer a mesma por bastante tempo. Até porque tenho vários outros filmes na fila de espera, incluindo o icônico Rambo IV (esse sim um clássico instantâneo).
Mas a atração tem seus pontos positivos:
1) O vilão. Javier Bardem interpretou como ninguém o papel de assassino psicopata, principalmente se considerarmos aquele cabelinho emo;
2) O clima de faroeste;
3) Josh Brolin, meio canastrão, se encaixa bem no estereótipo do caipira perdido na vida;
4) As cenas dos motéis.
Vou encerrando por aqui esse bost-desabafo. E não posso nem reclamar porque assisti sem pagar nada.
P.S.1: A decepção com esse filme foi equivalente à que eu tive com "Little Miss Sunshine", também conhecido como "Sessão da Tarde";
P.S.2: Antes que eu me esqueça, o personagem do Woody Harrelson era realmente necessário?
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